tag:blogger.com,1999:blog-42929372467618564022024-03-14T04:42:07.912-07:00MeninicesElainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-54956307667753299772014-12-10T07:27:00.002-08:002014-12-10T07:27:23.710-08:00Danger<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6nADiNE9N2rEj59OFVNhU7v0cC6zFEF4drvvEOpTcpZzhZFu9CftTbaUfkNSSUwUMc8-4JEJvRKRXcSyUSRx9wgSo48ya7Ouj9v0p1kSLPbTT1Ajwi52uVHNrs8FsExEuErJ_0YiVLF8/s1600/nova+capa+danger.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6nADiNE9N2rEj59OFVNhU7v0cC6zFEF4drvvEOpTcpZzhZFu9CftTbaUfkNSSUwUMc8-4JEJvRKRXcSyUSRx9wgSo48ya7Ouj9v0p1kSLPbTT1Ajwi52uVHNrs8FsExEuErJ_0YiVLF8/s1600/nova+capa+danger.jpg" /></a></div>
<br />Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-72111720090851889672014-12-10T07:10:00.000-08:002014-12-10T07:17:20.187-08:00Small Obsession<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAI-wHEFKaPymLEpyH-0cWA9VWqaGJGrbWUvScFrvboXOIy_AVwbnSnnzX0oP3EFtAKHSIIJ3OLNXQoDzrq6fgcKTYEMGlw4tru2rVStwNIHYvWqLw9SZDIySDj_gBAAaufYgkai4QV04/s1600/FANFIC+SMALL+OBSESSION.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAI-wHEFKaPymLEpyH-0cWA9VWqaGJGrbWUvScFrvboXOIy_AVwbnSnnzX0oP3EFtAKHSIIJ3OLNXQoDzrq6fgcKTYEMGlw4tru2rVStwNIHYvWqLw9SZDIySDj_gBAAaufYgkai4QV04/s1600/FANFIC+SMALL+OBSESSION.jpg" /></a></div>
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Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-33222856431306198592014-11-30T01:14:00.001-08:002014-11-30T01:18:10.393-08:00Flor de Lis<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvzX4yEh9i2Inr1X6bkqH4iV1ZVWIX5Oe3prIbwT_AGlLblXyPL8G5c4qeiS3ZIJwSrI96hW5cKJa0LKsUN2nkXXwuexrvhOTgpuTVhwpZmGeJ1eU1i_Rz4BrwVXwcZe-nzCptIM3OzAA/s1600/Flor-de-Lis.gif" imageanchor="1" ><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvzX4yEh9i2Inr1X6bkqH4iV1ZVWIX5Oe3prIbwT_AGlLblXyPL8G5c4qeiS3ZIJwSrI96hW5cKJa0LKsUN2nkXXwuexrvhOTgpuTVhwpZmGeJ1eU1i_Rz4BrwVXwcZe-nzCptIM3OzAA/s1600/Flor-de-Lis.gif" /></a>Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-10312937691312291922013-07-09T20:37:00.000-07:002013-07-09T20:57:07.541-07:00Divergente<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-WVVgIE00CY8/UdzWsH_7E7I/AAAAAAAAAQM/O45MdHScuD8/s1600/Divergente-e-Insurgente.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-WVVgIE00CY8/UdzWsH_7E7I/AAAAAAAAAQM/O45MdHScuD8/s320/Divergente-e-Insurgente.jpg" /></a></div>
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Para quem nunca ouviu falar, Divergente é uma trilogia juvenil escrita pela Veronica Roth. Ela é uma autora americana, nascida em Chicago em 19 de agosto de 1988. Essas obras são as pioneiras dessa escritora que já demonstra um grandioso talento.
O primeiro livro da saga foi lançado nos Estados Unidos em 2011 com o título Divergent. No início de 2012, a Editora Rocco lançou a tradução em português aqui no Brasil. No ano seguinte, Insurgent, o segundo exemplar, teve sua estreia nos Estados Unidos, chegando ao Brasil pouco tempo depois, mas só em maio de 2013 foi divulgado em português. O terceiro e último volume, Allegiant, só chegará às livrarias americanas em outubro de 2013 e ainda não tem previsão de vinda para o Brasil. </div>
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<br /></div>
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<b>• Sinopse: </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Em uma Chicago futurista, depois de guerras em prol da dominação, ambição sem limites e poder a qualquer custo, há um caos instaurado. Para evitar que toda a população sucumbisse, a sociedade foi organizada para assegurar a ordem e suprimento das necessidades básicas de todos. Para tanto, as pessoas foram separadas em facções. Cada facção é responsável por um setor de acordo com suas habilidades e crenças pessoais. As divisões são denominadas: Abnegação, Audácia, Amizade, Erudição e Franqueza.
Beatrice Prior nasceu e foi criada na Abnegação, onde a principal característica e prioridade é o altruísmo. Os membros desta facção são contidos, tolerantes e pacíficos ao extremo. Beatrice sente-se um peixe fora d’agua na maior parte do tempo. Ela não tem a mínima habilidade de baixar a cabeça para os outros. Ao contrário, prefere desafiar. Entretanto, sabe que precisa se conter para não ser chamada à atenção, principalmente pelo irmão mais velho, Caleb.
Ao completar 16 anos, os jovens são submetidos ao teste de aptidão. Nesse teste, descobrem a qual organização se enquadram melhor e então, no dia seguinte, em uma cerimônia de inicialização, são obrigados a escolher uma delas. Porém, nada é fácil. Se escolherem uma facção que difere daquela a qual nasceu, precisarão deixar sua família para trás; a nova facção torna-se a partir daquele momento suas novas casa e família.
Há um conflito interno em Beatrice. Ela ama sua família,</div>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-YV9Q5YLwxFk/UdzYIMPT4II/AAAAAAAAAQc/eFBBEObBZpA/s1600/veronica-roth.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="164" src="http://3.bp.blogspot.com/-YV9Q5YLwxFk/UdzYIMPT4II/AAAAAAAAAQc/eFBBEObBZpA/s320/veronica-roth.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
mas sabe que permanecer na Abnegação irá sufocá-la. No entanto, assim como a maioria, é aterrorizada pela possibilidade de viver “sem- facção” (todos os que são expulsos ou que não conseguem completar a fase de inicialização).
No entanto, esses medos tornam-se menos palpáveis depois que as coisas começam a desandar de uma forma totalmente inusitada. Ela descobre que há muitos segredos que não podem ser revelados. O teste de aptidão não sai como o esperado, alguma coisa deu terrivelmente errado, mas ainda assim, é obrigada a escolher. E essa escolha vai mudar totalmente o rumo de sua vida. </div>
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<br /></div>
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<b>Cinema:</b></div>
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<br /></div>
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Veronica Roth vendeu os direitos para filmagem do longa- metragem em abril de 2012. As gravações já iniciaram e o filme tem previsão de lançamento para março de 2014 nos Estados Unidos, ainda não sabemos quando acontecerá no Brasil. A atriz Shailene Woodley interpretará a personagem principal, todavia o elenco também conta com Theo James como o “Quatro”e Kate Winslet como “Jeanine Mathews”. A direção é do cineasta americano Neil Burger, famoso por dirigir e roteirizar “O Ilusionista” em 2006. O roteiro é do Evan Daugherty e a produção da Summit Entertainment. </div>
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<b><br /></b></div>
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<b> Enquanto não temos o trailer do filme, segue abaixo o Book Trailer (feito por fãs): </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/NqfvAyuxPeU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
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<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b> Qual a sua facção? </b></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nas minhas buscas pela internet, acabei encontrando esse teste rápido e fácil de aptidão. Ele é divertido e te</div>
<div style="text-align: justify;">
designa para uma das facções de acordo com suas respostas. </div>
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<br /></div>
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<a href="http://www.proprofs.com/quiz-school/story.php?title=teste-de-aptido_1">http://www.proprofs.com/quiz-school/story.php?title=teste-de-aptido_1</a></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-30899796940290820542013-07-08T21:03:00.002-07:002014-12-12T17:16:39.376-08:00Convivência inevitável<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Eles suportavam-se mutuamente desde...desde...Sempre! Exatamente isso. Sempre fora assim. Precisavam conviver e como para tudo nessa vida, haviam os pontos bons e muitos lados ruins, normal. Ela sempre queria colocar um pouco de juízo naquele cabeça dura, mas era uma missão extremamente exaustiva. Mesmo que implorasse para ser ouvida e atendida, ele sempre a desafiava. Vitor tinha essa mania de gostar do mais difícil, de coisas que deixavam-na a ponto de arrancar o cabelo, fio por fio. Em sua teoria, ele fazia de propósito, só pra irritá-la. No entanto, uma coisa era certa: não conseguiam viver separados; e não foi por falta de tentativas, diga-se de passagem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Entretanto, verdade seja dita, ele não era rebelde o tempo todo. Vez ou outra seguia os conselhos dela. Formou-se cedo na faculdade, arranjou um bom emprego, evitava confusões e brigas desnecessárias e cuidava bem de sua própria saúde; não era dado a vícios. Pelo menos, tinha um bom senso de autopreservação. "Graças a Deus!" </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Às vezes, ela poderia até dizer que se sentia orgulhosa, mas logo em seguida, Vítor fazia alguma coisa bem idiota para desestimulá-la. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Dessa última vez, foi a um bar comemorar o aniversário de um de seus amigos e bebeu como se o mundo fosse acabar dali a algumas horas. Ela o acompanhou como sempre fazia e pediu encarecidamente para que parasse de beber. Mas ele, por sua vez, apenas mostrou uma carranca, franziu a testa como se a repreendesse e mandou mais uma dose de tequila pra dentro. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Ela acordou cedo na manhã seguinte. O relógio nem havia despertado, mas a noite foi conturbada. Aliás, muito mal conseguiu relaxar. Divagou por lugares horríveis, pesadelos que a faziam arrepiar-se ao lembrar. Tudo isso por causa da imprudência de seu companheiro. A culpa de uma noite mal dormida, como sempre, era dele. Movimentou-se e agitou-se desconfortavelmente de propósito até senti-lo acordar. Vitor a tirava do sério, vinte e sete anos e ainda se comportava como uma criança. Bufou e cruzou os braços esperando-o abrir os olhos. Se ele podia ser birrento, ela também seria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Vitor elevou a cabeça do travesseiro momentaneamente, mas voltou a deitar-se, deixando um gemido de dor. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- Bem feito! Quem mandou se embriagar? Eu bem que te avisei!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- Cale-se! - murmurou enraivecido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- Você é um idiota. Não adianta ficar nervosinho comigo. Não tenho culpa dessas burradas que você comete. Anda, levante-se! Você tem que trabalhar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- Já disse pra se calar! - espremeu o travesseiro contra o rosto tentando se acalmar e ao mesmo tempo, diminuir aquela cefaléia horrível.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Ela cruzou os braços novamente e resmungou baixinho. Odiava quando era chamada a atenção. Ela era a parte sensata daquilo ali. "Quem ele pensa que é? Queria vê-lo sobreviver sem mim."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Vitor se arrastou para fora da cama e caminhou até ao banheiro. Encarou-se no espelho por um momento. Seus olhos arregalaram-se com o que viu, sua aparência estava deplorável. Ela queria sentir-se bem e vingada com a reação dele, mas tudo o que ele fazia tinha efeito sobre ela. O máximo que poderia sentir seria raiva e isso já transbordava por todos os lados de seu ser. Mirou-se no espelho e também não gostou de sua imagem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Olhou-se mais uma vez. Retorceu o canto direito da boca, não sentia-se bem consigo mesma. Não mesmo! Mas não teria tempo de consertar a situação. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O dia estava gélido. O vento açoitou a janela do quarto provocando um estrondo contra o vidro. O barulho os sobressaltaram. Péssimo dia para sair.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- Merda de segunda-feira. - Vitor cochichou, ranzinza.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- Seria menos pior se não estivesse com ressaca. - ela comentou acidamente sabendo que iria irritá-lo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Vitor não respondeu, apenas despiu-se e entrou no box. Talvez a água quente revigorasse suas forças e melhorasse seu humor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Pouco depois das oito, chegou à sua sala no escritório de advocacia. Cumprimentou a recepcionista que caminhava em sua direção, cruzando com o caminho dele. "Que gostosa!" - pensou e abriu a porta. Havia um bilhete em cima da mesa. Leu-o rapidamente. "Reunião logo agora? Que merda de dia!"</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Encaminhou-se para a sala onde quase todos os advogados já estavam reunidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- Bom dia, parceiro. - André cumprimentou-o, muito bem humorado. Bem até demais para uma segunda-feira tempestuosa. - Que cara de ressaca é essa? - zombou. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- Não torra minha paciência, por favor. Minha cabeça está quase estourando. - É, a água quente não serviu de nada para melhorar seu humor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- Se você tivesse me ouvido... - provocou mais uma vez.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- Chata. Filha da puta chata! - rosnou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- Ei, cara, eu só estava brincando. - André defendeu-se. Seu olhar transbordava ressentimento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Vitor sentiu-se mal pelo colega de trabalho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- Não, me desculpe. - seu tom abrandou. - Não estava xingando você.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O amigo olhou à volta da sala por um momento, mas ninguém parecia estar ciente da conversa dos dois.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- Então, estava falando com quem? - ergueu uma das sobrancelhas, desconfiado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- Já ouviu falar em dor na consciência? No meu caso, a dor que ela me provoca é pior do que ressaca. Ela é a mais chata que existe.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">André olhou-o atordoado, tentando compreendê-lo e ao mesmo tempo, avaliando sua sanidade. A Consciência sorriu satisfeita. Pelo menos, da próxima vez, Vitor seria mais sensato.</span></div>
Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-64442198288901527042013-07-08T17:00:00.002-07:002013-07-08T18:19:50.292-07:00Monstros<div style="text-align: justify;">
O pai estava preocupado com o silêncio de Alice. Pela enésima vez naquele dia, entreabriu a porta do quarto e a encontrou na mesma posição das vezes anteriores; sentada em perna de chinês em cima dos lençóis da pequena cama e com um livro sobre o colo. A testa da menina estava franzida, parecia deleitar-se com a leitura. Entretanto, a preocupação dele não era infundada. A filha nunca fora dada à leituras; Alice, assim como ele, eram o oposto de Marcela, sua esposa. Ambos, pai e filha, não gostavam de perder tempo dentro de casa enquanto um glorioso dia de sol os convidavam para um belo passeio ou brincadeiras ao ar livre. E sendo bem sincero, eles só tinham uma biblioteca bem equipada no escritório da casa por causa de Marcela que lecionava literatura em uma universidade local. Ele sempre passava muito mais tempo com a filha, pois chegava mais cedo do trabalho. E naquele dia, assim como nos anteriores, Alice parecia absorta em seu próprio mundo; calada, introvertida e aparentemente apreensiva.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Minha filha, você está sentindo-se bem? - adentrou o quarto, não aguentando mais aquele suspense.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- C-claro, papai. - ela gaguejou e tentou se recompor, mas o sorriso amarelo não convenceria assim tão fácil seu velho pai.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Hum, sei. - ele aproximou-se rapidamente da cama e sentou-se na beirada. - Por favor, Alice, diga-me. O que está errado?<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A menina suspirou e olhou-o resoluta; optou por confiar no pai e contar-lhe a verdade - ainda que parecesse um tanto...ridículo de sua parte.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Promete que não vai rir? - ela pediu.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Claro, prometo. - respondeu rapidamente, tentando conter a ansiedade.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Bom, eu sei que não sou mais tão pequena e nem deveria me sentir assim, mas... sinto medo do bicho-papão. - falou depressa antes que perdesse totalmente a coragem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele fitou-a, incrédulo. Alice já contava de nove anos de idade e nunca demonstrou nenhum medo desse tipo. Ela era tão esperta que desde os cinco anos, sabia que o Coelhinho da Páscoa e o Papai Noel eram personagens fictícios porque achava ilógico que eles pudessem atender à todas as crianças do mundo em um único dia. Sim, ela sempre foi muito racional, muito inteligente, ninguém conseguia ludibriá-la. Exatamente por conta disso, ele ficou tão chocado com a declaração da filha que não pôde conter uma gargalhada. Alice se zangou.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Você prometeu não rir. - fez beicinho e cruzou os braços.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Desculpe filha. - ele se recompôs, contorcendo os cantos dos lábios para segurar o riso. - Mas por que está com tanto medo? Você nunca se amedrontou com essas bobagens.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Porque agora eu sei que eles existem. - ela fez um muxoxo, ainda zangada. -E isso me deixa em pânico. Ainda mais porque não podemos nos livrar deles. Pelo menos, não permanentemente. - deu de ombros e suspirou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Achou aquilo curioso. Ele não tinha ideia ao que a filha se referia.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Explique, por favor. - pediu.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- É simples. Preste atenção. - ela sempre usava esse jeito "adultificado" quando precisava ser compreendida. Provavelmente espelhava os modos enfáticos de Marcela. - Minha professora disse que o maior monstro vive dentro de nós. - continuou - Ele se regozija com nossa ignorância e, com isso, nos torna preconceituosos, arrogantes e burros. Esse monstro incita o ódio contra nossos semelhantes, faz com que não respeitemos uns aos outros, e nos faz achar que somos melhores do que outro ser humano. É o mais perigoso dentre todos os monstros porque ele é assintomático e cresce lentamente até que chega o ponto em que nos destrói. O pior é que segundo minha professora, o único meio de destruirmos esse mal é com conhecimento porque é o conhecimento que nos ajuda a ampliar horizontes, ver e respeitar a história e o espaço de cada pessoa segundo a sua própria ótica. Não sei muito bem o que significa "ampliar horizontes" nem "ótica de cada um", mas acho que ela está certa. O meu monstro eu chamo de bicho-papão por enquanto e espero que ele permaneça adormecido. - respirou fundo quando terminou suas conclusões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O pobre homem acenou, complacente. Achou um absurdo a professora ter colocado tantas caraminholas na cabeça daquelas criaturinhas tão novas, mas de certa forma... Sacudiu a cabeça para dispersar o devaneio. Levantou-se lentamente, beijou a testa da filha, incentivou-a a continuar em sua leitura e retirou-se do cômodo.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Durante todo o jantar permaneceu em silêncio tentando digerir todas aquelas informações. Preconceito, respeito, diferenças, pontos de vista divergentes, solução, conhecimento. Tantas palavras e cada uma carregava um peso e uma medida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Tudo bem, querido? Você parece tão absorto hoje... - Marcela baixou o livro no colo e franziu a testa ao observar os movimentos distraídos do marido pelo quarto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele deitou ao seu lado na cama, encarou-a por um momento tentando ler sua expressão. Aquilo iria parecer ridículo, mas...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Você acredita em bicho-papão, Marcela? - indagou, amedrontado.</div>
Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-785923169184297882013-07-08T13:13:00.002-07:002013-07-08T13:13:36.706-07:00"'Cause I can't be anyone but me, anyone but me"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Idaho- Nerina Pallot</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/8RlcDuRQSas?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Vez ou outra fico surpresa e encantada com alguns talentos. Aquelas pessoas que parecem inspiradas o tempo todo e acabam por te inspirarem de uma forma inusitada. Sempre me pego pensando como a mente dessas pessoas trabalham. Como conseguem escrever uma canção que fala à alma de outrem? Nerina Pallot é uma dessas boas surpresas inspiradoras pra mim. Ela é uma cantora e compositora londrina que gravou o primeiro álbum, <span style="font-size: 13px; line-height: 19.1875px;"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Dear_Frustrated_Superstar" style="background-image: none; text-decoration: none;" title="Dear Frustrated Superstar"><span style="color: black;">Dear Frustrated Superstar</span></a>, </span><span style="font-size: 13px; line-height: 19.1875px;">em</span><span style="font-size: 13px; line-height: 19.1875px;"> 2001. Depois deste, seguiu-se: Fires em 2005, The Graduate em 2009 e por fim, Year of the Wolf em 2011.</span></span></blockquote>
<br />
Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-30164584572619350882013-07-07T16:59:00.001-07:002013-07-09T20:59:35.304-07:00"The life is a switchback so...Put Your Hands Up!!!"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/u2D7GGkrJPM?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: center;">
<span style="background-color: #eeeeee;">É um dos vídeos que me inspiram. Nerina Pallot tem uma voz maravilhosamente doce, serena e cativante. Recomendo também a música "Idaho" da mesma cantora.</span></blockquote>
Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-31579457614161153432013-07-07T15:56:00.002-07:002013-07-10T01:24:32.637-07:00Então, não é lindo?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>Contexto</b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiol9_oQbMzYzdvcqPpyfP1CeoHdlqzMvMx_IOhYlsd99WwbVLkUKDs_4IQJhyqUJr0MJMg8AD8ZDQmPrCSW5kPGaLYhDpuHCKPGu2V1U6HNPxn1Q7p1beKhAWNzvUauEG1YWpWxISFAuQ/s1600/fora+de+contexto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiol9_oQbMzYzdvcqPpyfP1CeoHdlqzMvMx_IOhYlsd99WwbVLkUKDs_4IQJhyqUJr0MJMg8AD8ZDQmPrCSW5kPGaLYhDpuHCKPGu2V1U6HNPxn1Q7p1beKhAWNzvUauEG1YWpWxISFAuQ/s320/fora+de+contexto.jpg" width="320" /></a> <b>Fora de contexto</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
- Então era isso?<br />
- Sim, não é lindo?<br />
- Ahn...sim, mas eu esperava por mais...<br />
- Como assim?<br />
- Ah, você sabe, que fosse maior e mais largo. Dessa forma. - mostrou em gestos.<br />
- Entendi. Mas é assim mesmo.<br />
- Hum...mas é interessante, eu gostei.<br />
- Eu também.<br />
- Sabe, estou pensando uma coisa aqui, cá com os meus botões.<br />
- É? E o que seria?<br />
- Imagina que louco se escrevêssemos essa cena.<br />
- Como assim?<br />
- Ah, do jeito que somos péssimos para descrever cenários e contextos, seria engraçado.<br />
Ninguém entenderia do que estamos falando.<br />
- Há-há. Verdade! E que tal se tentássemos?<br />
- Então, vamos lá. Onde está o computador?Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-30855980902871027892013-07-07T15:16:00.002-07:002013-07-07T15:35:05.599-07:00 Caixa das Figuras<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-9gibyQsYOyw/UdnoLzrCHxI/AAAAAAAAAOE/NupZCgSu6E0/s1600/sopa+de+letras.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="125" src="http://1.bp.blogspot.com/-9gibyQsYOyw/UdnoLzrCHxI/AAAAAAAAAOE/NupZCgSu6E0/s200/sopa+de+letras.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
- Cara, acabei de entrar dentro de casa e encontrei isso em cima da mesa da cozinha.<br />
- Tautologia. - comentou baixinho enquanto folheava o caderno de notícias.<br />
- Não. É uma caixa do correio.<br />
- Não era a isso que me referi.<br />
- Então a quê? - indagou, confuso.<br />
- "Entrar dentro de casa".<br />
- E o que que tem? O que isso tem a ver com a encomenda?<br />
- Nada. Por isso disse que não era a isso que me referia.<br />
- Então por que estamos falando sobre isso?<br />
- Não estamos. Ah, esquece. O que tem na caixa?<br />
- Ainda não sei. Parece um elefante encaixotado de tão pesada.<br />
- Isso é uma hipérbole.<br />
- Se você sabe o que tem dentro, por que está perguntando?Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-6264751624329761392012-08-24T15:06:00.001-07:002012-08-24T15:13:24.001-07:00GOSTAR DO QUE NINGUÉM GOSTA<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">CHUPA ESSA SOCIEDADE!</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
Assunto difícil, né? Afinal, sempre existe o caso de gostarmos de alguma coisa que temos vergonha de confessar que adoramos aquilo ou então, temos vergonha de dizer que não gostamos quando todo mundo gosta. Quem nunca fez isso? Até eu já fiz isso!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-6N09zkipSts/UDfwvQcQ4hI/AAAAAAAAAKI/kGqpOVZqSB0/s1600/restart.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-6N09zkipSts/UDfwvQcQ4hI/AAAAAAAAAKI/kGqpOVZqSB0/s1600/restart.jpg" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não, eu não gosto de Restart. Se eu gostasse de Restart eu teria vergonha de dizer, é sério. Sendo assim, você nunca vai saber se eu gosto ou não hahaha (agora é sério: Não gostem de Restart. Ninguém com mais que 13 anos pode gostar disso...se você gosta, na boa, guarde isso pra você, não deixe nem sua mãe saber disso porque um dia ela pode se vingar de você. Sério!)<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-7-ulDDaklOg/UDfzCy07kOI/AAAAAAAAAKQ/K7mi9aeyUiI/s1600/tazo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-7-ulDDaklOg/UDfzCy07kOI/AAAAAAAAAKQ/K7mi9aeyUiI/s1600/tazo.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Lembro que quando era criança uma das grandes manias era jogar <i>tazo</i>. Lembra do <i>tazo</i>? Ah, eu comprava aquele biscoito fedido só pra pegar os <i>tazos</i> e jogar na hora do recreio. Colecionei e joguei muito, mas a pergunta principal é: Eu gostava daquilo? Nãããããoooooooo! Eu odiava! Ficava logo cansada, mas como todo mundo jogava eu tinha que achar legal, não é verdade?! Não? Pois é, só descobri que 'não' anos depois quando já estava de saco cheio e com problemas de olfato e paladar (Ô biscoito fedido e salgado!).<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-7OXhOwNPNts/UDfz-kH2m6I/AAAAAAAAAKo/Aa3oVZZVpKs/s1600/CHIQUITITAS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-7OXhOwNPNts/UDfz-kH2m6I/AAAAAAAAAKo/Aa3oVZZVpKs/s1600/CHIQUITITAS.jpg" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/-2WVcpgUwF_4/UDf0FulJrPI/AAAAAAAAAK4/UXG52Gv4o38/s1600/SAND.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="149" src="http://4.bp.blogspot.com/-2WVcpgUwF_4/UDf0FulJrPI/AAAAAAAAAK4/UXG52Gv4o38/s200/SAND.jpg" width="200" /></a></div>
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-JaRrQpyAb8g/UDf0Ci3cKEI/AAAAAAAAAKw/Tatb0C1o54E/s1600/BOB.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="117" src="http://1.bp.blogspot.com/-JaRrQpyAb8g/UDf0Ci3cKEI/AAAAAAAAAKw/Tatb0C1o54E/s200/BOB.jpg" width="200" /></a><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-DlRyYCaBLZo/UDfzwRCngJI/AAAAAAAAAKg/9-d0Wqrwf3g/s1600/imgres.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-DlRyYCaBLZo/UDfzwRCngJI/AAAAAAAAAKg/9-d0Wqrwf3g/s1600/imgres.jpg" /></a><br />
<br />
E a TV CRUJ, desenhos animados, chiquititas, Sandy & Junior? Eu amava!!! Mas meus colegas e eu já éramos grandes e quem admitisse que gostava dessas coisas era o mesmo que dar um tiro no próprio pé. LOOOSER!<br />
<br />
A verdade é que fazemos isso seja quando crianças, quando adolescentes, quando adultos, idosos etc. Somos rotulados ou nos deixamos rotular não pelo nosso caráter ou a construção da nossa identidade e sim por nossas preferências. Que louco, não? Quer dizer, o preconceito já é inerente ao ser humano. Quem falar que não tem preconceito é mentiroso. Não considero preconceito somente os que causam polêmica (homofobia, racismo, xenofobia...). Falo de preconceito como TUDO o que não me permite conhecer o outro sem um pré-julgamento. Esses dias, li em um site famoso pelo seu entretenimento a resposta que o dono concedeu a um de seus leitores, devido uma matéria sobre Michel Teló: "Não consigo sequer conversar ou levar a sério alguém que goste de Michel Teló". Obviamente, entendi o que ele quis dizer com essa afirmação, mas não deixa de soar preconceituoso.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Acima, fiz uma brincadeira envolvendo a banda Restart, mas isso não significa nada. Cada um tem seu gosto, cada um gosta do que lhe faz rir, se emocionar, se identificar, enfim...O legal da vida é passarmos por ela com mais leveza, sem tanto medo, sem vergonha de mostrarmos nossa cara. E quer saber mais? Vou relembrar o "Mexe, mexe, mexe com as mãos, pequeninas! Mexe, mexe, mexe com os pés..." CRUJ, CRUJ, CRUJ, TCHAU!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://0.gvt0.com/vi/sId9Np_XEBA/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/sId9Np_XEBA&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/sId9Np_XEBA&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<br /></div>
Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-8188412245053205732012-05-27T13:58:00.001-07:002012-05-27T14:00:38.054-07:00Marcha das Vadias<div style="text-align: justify;">
Quando tive a idéia de criar um blog, resolvi que seria um espaço onde falaria de coisas curiosas, cotidianas, livros, piadas e também assuntos sérios. Por isso, não posso esconder minha indignação ao falar dos recentes fatos ocorridos no Brasil. Ontem, dia 26 de maio de 2012, mulheres e alguns homens saíram às ruas em um protesto: "Marcha das Vadias". Apesar do nome forte tudo o que representa é uma grande ironia, porque em seus próprios corpos escreviam mensagens do tipo "Nem santa, nem puta, apenas livre". Mas o porquê disso? Simples: Um policial militar afirmou publicamente que as mulheres não seriam estupradas caso não se vestissem como vagabundas. Essa foi a gota d'água! No domingo, dia 20 de maio de 2012, a Xuxa deu sua declaração sobre o abuso sexual que sofreu na infância. Os ânimos estavam alteradíssimos até porque muitos homens (posso dizer jegues?) apoiavam a afirmação do policial militar. Triste, mas real! Mas as mulheres não calaram-se dessa vez! O homem escolhe a parceira e o momento em que quer transar e as mulheres não podem? É exatamente isso? Muitas pessoas chamam esse ato de machismo, mas na minha opinião o nome disso é burrice mesmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Algumas protestantes resolveram mostrar os seios como forma de dizer: "O corpo é meu e somente eu tenho direitos sobre ele!" E qual o resultado? Trogloditas tarados falando asneiras. Esse é o mesmo povo que vai às urnas em outubro dar mais um show de idiotice como já faz há muito tempo, porque sequer querem ter o trabalho de investigar sobre os candidatos que defenderão seus direitos pelos próximos anos. Repito: Triste, mas real!</div>Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-2866455600510461742012-02-01T15:32:00.000-08:002012-02-01T15:32:35.692-08:00O noivo da minha melhor amiga<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img alt="O Noivo da Minha Melhor Amiga" height="320" src="http://static.cineclick.com.br/uploads/imagens/365x260/203449.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="227" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b> Vi o filme, gostei e resolvi procurar pelo livro. No dia em que comprei fiquei na dúvida entre ele e "Anna e o Beijo Francês", mas como já conhecia a história devido ao filme, então escolhi esse título. Não me arrependo, mas ao término dessa leitura fiquei imaginando quanto tempo perdemos por não dizer o que sentimos e quando sentimos. Afinal, de qualquer jeito, temos as mesmas chances de nos magoarmos. </b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b> Rachel é o tipo de mulher que se esconde atrás dos seus terninhos de advogada e se tranca no escritório para evitar o mundo, sempre se sente pior do que Darcy, sua amiga de infância, e deixa que ela controle seu tempo, seus planos e sua vida. </b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b> Depois de alguns anos, Darcy e seu noivo, Dex, que é amigo e colega de faculdade de Rachel , decidem se casar. E Darcy convida (intima) Rachel para ser a madrinha. </b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>Tudo anda muito bem até o dia da comemoração de 30 anos de Rachel, quando Dex e Rachel acabam dormindo juntos e aí todo trama e confusão se desenrola.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b> É um romance um pouco confuso e nada surpreendente, deixa um pouco a desejar, mas para uma leitura sem muito compromisso é totalmente recomendado, serve para passar o tempo e é bem divertido.</b></span></div></td></tr>
</tbody></table>Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-39966556654895637532012-02-01T15:04:00.000-08:002012-02-01T15:04:29.313-08:00Anna e o beijo francês<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCa9MHAC-LgH6MXM4HqIZKEQkCoi5Mm1e3XwjPywfYYwt3znU0Dc51d3BMg-hhgG3qTjepUxhooAuXZTcOYYjhUs_ktJaJFhdt5tPXhbrbnhrnfxLbLAsvg_erCkrug80xgtvjGVOSE1k/s320/Anna+e+o+Beijo+Frances+-+Stephanie+Perkins.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="218" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;"> <b><span style="font-size: small;">Confesso que muitas vezes passei por esse livro nas livrarias e ficava em dúvida se seria uma boa idéia adquiri-lo, mas agora que acabei de lê-lo sinto vontade de apagar a história da minha cabeça e começar tudo de novo, sentir como se eu fosse a Anna de novo! O desespero de ter que morar na França, sozinha (sem os pais), a responsabilidade de escolher uma boa universidade e ser aceita, tentar sobreviver ao desconhecido, ter que lidar com pessoas tão diferentes, cultura diferente, não saber falar francês e Étienne... ah, Étienne St. Clair. Simplesmente a pessoa mais apaixonante de todas, o cara americano, com jeito francês e sotaque inglês. <br />
Além de tudo, descobrir por ordem do destino que sua melhor amiga talvez não seja tão amiga assim e seu quase namorado também não esteja tão afim assim, mas ela descobre da pior forma. Será que ela foi dura demais? Será que ela não sabe manter suas amizades? E St. Clair? Pior, por que ele tem namorada? E por que ela se importa tanto com isso?<br />
Apesar do final ser clichê e um tanto óbvio, vale muito a pena o desenrolar da história, fatos inesperados, desvios, surpresas, novos começos, brigas, reconciliações...Afinal, é Étienne ou St. Clair? </span></b></td></tr>
</tbody></table>Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-33521246199669745512012-01-09T14:10:00.001-08:002012-01-09T14:10:23.118-08:00Cotas<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Tema: Cotas para ingressar na faculdade</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> O iceberg brasileiro</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"> O problema educacional do Brasil vem desde da educação infantil, onde as crianças não são educadas como deveriam. Elas não desenvolvem o pensamento crítico e criativo e muito menos as noções básicas das matérias escolares. O que acontece posteriormente é a aprovação automática em instituições públicas, ou seja, tanto os alunos capacitados quanto os não capacitados passam as séries escolares. </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"> Ao ingressar no ensino médio, muitos desses alunos muito mal sabem ler e escrever. Prova disso, foi uma experiência pessoal, onde enquanto discente da graduação de fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro pude presenciar e mesmo acompanhar o atendimento de alunos com dislexia (dificuldade de ler e por consequência, escrever) que se encontravam entre o 6º e 9º ano do ensino fundamental e não conseguiam sucesso em atividades simples como escrever o próprio nome ou ainda ler um título de livro. </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"> O que mais preocupa é que esses alunos não estarão aptos a enfrentar um desafio de prestar o vestibular. Antes disso, a maioria terá desistido e os que persistirem perceberão a defasagem de sua educação escolar, no entanto não saberão o que fazer para mudar a situação. </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"> Entretanto, não somente esses alunos participarão da disputa pelas cotas, mas outros alunos advindos do sistema privado. Há alguns anos, uma reportagem sobre esse assunto “cotas” levantou algumas questões. </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"> Duas adolescentes moradoras do bairro da Tijuca concluíram o ensino médio no mesmo ano e na mesma instituição de ensino particular, ambas concorreram para mesma carreira e mesma universidade pública. Sendo que uma delas concorreu por via padrão e a outra pelo regime de cotas. A primeira obteve pontuação muito maior do que a segunda e ficaria em nona colocação. Já a segunda obteve uma pontuação ínfima e não seria classificada, porém na classificação final esta ficou em sétimo lugar e entrou para a graduação enquanto a primeira foi desclassificada.</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"> Esse fato, nos faz questionar sobre o iceberg problemático da educação, onde só conseguimos enxergar a ponta, o que está para fora da água, o que pode ser visualizado, mas a verdade é que a problemática é infinitamente maior. Enquanto a educação básica não for resolvida, o sistema de cotas só servirá como um recurso para fechar algumas brechas em uma educação totalmente corrompida.</div>Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-45558602052212270482012-01-05T18:16:00.000-08:002012-01-05T18:16:01.445-08:00<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">O Menino e o Amor </span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Essa é a história de um menino. Um menino em busca do amor.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Desde pequeno possuía um desejo. Um desejo por que sonhou. Ouvia que não era fácil, mas mesmo assim não desanimou. O que ouvia mesmo foi uma frase que ficou: “Para fazeres medicina, deves ter muito amor”.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Ia bem na escola. O menino rápido no colégio chegou. Se quisesse seguir teu desejo, cedo teria de agir. “Acho que quero ser doutor”. Papai logo se animou, mas sem antes advertir “Meu filho, se queres ser doutor, seja! Mas faça por amor!”</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Em uma indecisão pueril, logo o questionamento o tomou. “É isso que eu quero da vida! Na saúde praticar o amor”.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">O menino envelheceu, no futebol e no videogame nunca mais jogou. Professor atencioso percebeu suas notas. Logo questionou: “Menino! Queres fazer medicina? O caminho é grande eu sei. Muitos decidem fazer por dinheiro. Mas se queres mesmo, faça! Mas faça por amor!”</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">De primeira não conseguiu, muito menos na segunda conquistou. Em uma sala grande, poucos iam conseguir, tampouco isso o fez desistir. Todos falavam por lá muito do amor. Será que não tinhas amor suficiente para o que sonhou?</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Cento e vinte horas de trabalho por semana o faziam rir. Muito tempo sem vigor. A juventude via partir. Desta vez podia conseguir, o desespero, longo companheiro, o tomou. “Será que nunca vou conseguir? Tudo que faço é por amor.”</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">O dia chegou. Seu nome estampado chegou a vir. Não sabia para onde ir, muitas noites chorando de felicidade ficou. Titio, conhecido, cachorro, mamãe, papagaio, todos lhe falaram “Menino, que felicidade! Faças medicina, mas faça por amor”.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">De cabelo raspado, camisa pintada e rasgada, viu acontecer todos os momentos por que muito sonhou. A família, daí em diante, pouco veria. Nova vida, muita saudade, muita alegria, muito fervor. A primeira prova logo o assustou. Não era momento de descansar, ainda muito estaria por vir. Ah! menino! Estuda muito! Estuda muito para virar doutor!</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">O ano, na correria, terminou. O menino-quase-doutor iria descansar, e de trabalho pouco queria ouvir. Vovó em uma festa angustiada contou: “Meu filho! Fui atendida por um doutor que nem na cara me olhou. Não queria me ouvir e nem sei como estou. Olha menino! Se queres fazer medicina de verdade, faça! Mas faça por amor!”</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Semiologia estava por vir, logo iria falar com pacientes que muito pouco avistou. Identificação, queixa e duração não foram difíceis de digerir. Exame físico ainda mais o motivou. Palpação, percussão e ausculta. Ah! Dessa vez o menino iria virar doutor!</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Por uma hora e quarenta à beira do leito conversou. O tempo, nem sequer notou. Paciente todo motivado lhe disse: “menino, meu filho. Tu tens o dom tenho certeza. Com muito amor consegue agir. Vai ser um bom doutor. Um ótimo doutor”.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Enquanto estudava em casa o menino se sentiu muito feliz. Estava certo de seu amor. Muitos pacientes queria ver, para poder mostrar seu amor.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">O menino amadureceu. A rotina da faculdade muito o envelheceu. Sabia que ia acontecer, logo, alucinadamente, para a residência estudou. Na formatura, menino doutor vários conselhos recebeu. Muitos disseram “Menino doutor, faças medicina! Com muito amor!”</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Muito tempo se passou. O menino doutor por vários empregos passou. Pacientes no corredor em agonia era rotina. Falta de condições muito o prejudicou. Falta de leitos, remédios e equipamento. Mas ah! Menino doutor! Deixa de bobeira! Tens que conseguir! Não fizestes medicina por amor?</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">O paciente muito para a saúde pagava, mas pouco era o que lhe chegava. Trabalhava mais, sempre trabalhou demais. Ainda trabalhava demais. Tinha de trabalhar demais. Uma rotina que o peso da idade algum dia não iria resistir. Não tinha jeito, tinha de conseguir. Menino doutor! Deixa dessas ideias! Tens que conseguir! Não fizestes medicina por amor?</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Pela saúde, um dia, com vários colegas protestava. Na rua ouviu uma mulher que alto falava: “O que vocês querem? Ah esses médicos que trabalham por dinheiro. Deviam ao menos trabalhar por amor”</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">O jornal sem escrúpulos noticiou. “Médicos mercenários sem amor”. Mas eram melhores condições de trabalho que queriam conseguir. Na saúde queriam intervir. Nos hospitais queriam curar. Queriam a saúde melhorar. Mas que menino atrevido! Cale-se menino! Tens que trabalhar! Vai trabalhar por amor! Precisas trabalhar! Vá logo trabalhar!</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Dia de muito cansaço, o menino estava acabado. Sorriso por várias horas o menino não conseguiu. O paciente saindo da consulta reclamou. “ah médicos que fazem medicina por dinheiro. Se alguém quisesse fazer medicina, deveria fazer por amor”.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Os filhos dificilmente ele encontrava. Pai sem amor era o que ele pensava. A mulher sempre reclamava quando trabalhava. A falta de tempo com os pacientes o magoava. O trânsito entre os hospitais o irritava. A grande jornada de trabalho o cansava. A falta de condições de trabalho o acabava.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"></span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">E assim acabou. Essa foi a história de um menino. De um menino que nasceu sem o amor.</span>Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-83676691334591948242011-12-09T14:19:00.000-08:002011-12-09T14:19:43.947-08:00Medicina em Harvard- por Antonio Bianco<div style="text-align: justify;"><span style="color: #009900;">Onze mil docentes e 500 alunos</span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="color: #009900;">Assim é a Escola Médica de Harvard, onde saber a matéria é apenas um dos seis critérios para passar de ano</span></span></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDERNyOrB9eKrFxOHmQWfdYtKW9M1yaHgz6FyYERtlfdYrVcbCxYtQdg_isCQdmdoRPT1hMGKi_T99tjRudO3lsmAhShu8WxiIv6TUmtkOnVKTJWUKcI-BZ0RgJNi2bQ9iez5yZfzCIMw6/s1600-h/Pr%C3%A9dio+central+da+Harvard+Medical+School.jpg"><img alt="" border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDERNyOrB9eKrFxOHmQWfdYtKW9M1yaHgz6FyYERtlfdYrVcbCxYtQdg_isCQdmdoRPT1hMGKi_T99tjRudO3lsmAhShu8WxiIv6TUmtkOnVKTJWUKcI-BZ0RgJNi2bQ9iez5yZfzCIMw6/s400/Pr%C3%A9dio+central+da+Harvard+Medical+School.jpg" width="299" /></a><span style="font-size: 78%;"><span style="font-size: xx-small;">Prédio central da Harvard Medical School</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;"></span> </div><div style="text-align: justify;">Quando cheguei aqui, há cerca de 10 anos, já havia lecionado e coordenado cursos nas Faculdades de Medicina da Santa Casa de São Paulo e da USP durante pelo menos 15 anos. Mesmo assim, a experiência didática na Faculdade de Medicina Harvard surpreendeu. </div><div style="text-align: justify;">Primeiro, porque ninguém é obrigado a dar aulas. Com cerca de 11 mil docentes para aproximadamente 500 alunos, a grande maioria dos docentes nunca dá aula, mesmo se quiser. Os docentes que procuram dar aula são geralmente aqueles que estão em processo de promoção, uma vez que tem se valorizado bastante a experiência didática nesse processo. </div><div style="text-align: justify;">Para os docentes afiliados aos hospitais – como é o meu caso – existe uma motivação adicional: a monetária. Nós recebemos cerca de US$50/hora além do salário base normal. Não obstante, a decisão sobre a composição do corpo docente cabe aos coordenadores dos cursos, os quais, de uma forma geral, buscam os líderes em cada uma das áreas. Assim, dificilmente um docente ministra mais de uma ou duas aulas no mesmo curso.</div><div style="text-align: justify;">O formato dos cursos varia muito, mas, de uma forma geral, as atividades começam às 8h da manhã com uma ou duas aulas magistrais para toda a turma. Essas aulas são como conferências em congressos, com gravação de áudio e vídeo, pois os alunos podem a qualquer momento visitar o site do curso na intranet da faculdade e assistir à aula novamente no computador. Freqüentemente os alunos batem palmas efusivamente no final das aulas. Em seguida, após um breve intervalo, os alunos se dividem em grupos de 12 para conversar e discutir durante uma hora e meia sobre a(s) aula(s) daquele dia, sempre em salas pequenas e sob a monitoração de um docente. A composição desses grupos é balanceada de acordo com sexo, raça e origem dos alunos. A orientação da faculdade é que os monitores falem o menos possível; devem fazer perguntas de tempos em tempos no sentido apenas de orientar a discussão e evitar o caos ou perda de tempo.</div><div style="text-align: justify;">O tempo é curto e insuficiente para cobrir toda a matéria. O curso de fisiologia humana (excluindo-se neurofisiologia), por exemplo, é dado em apenas seis semanas. Em função disso, os alunos têm o direito de levar a discussão para qualquer direção, mesmo que não seja a direção ideal, sem que o monitor possa interceder. Todos se sentam ao redor de uma mesa em salas equipadas com um computador, teclado e mouse sem fio, e um monitor grande de plasma pendurado na parede. Uma vez que os professores não podem esclarecer dúvidas, o Google é a ferramenta mais importante nesses seminários. Qualquer dúvida, sobre qualquer assunto, busca-se no Google. De vez em quando esses seminários são visitados por especialistas em educação médica que ficam sentados na sala sem falar nada, só observando e tomando notas; eu os chamo carinhosamente de “psicanalistas”. Uma vez, ao final de um seminário, um “psicanalista” me deu os parabéns, pois ele anotou que eu havia falado apenas cinco vezes durante todo o seminário! Para quem me conhece, sabe que isso é um feito. A maior parte das tardes é livre, para que os alunos estudem ou tenham atividades em laboratórios, ambulatórios ou enfermarias.</div><div style="text-align: justify;">A avaliação dos alunos é coisa do outro mundo. Seis critérios são levados em consideração: presença, pontualidade, apresentação, relacionamento com os colegas, iniciativa para falar e liderar; e, finalmente, conhecimento específico sobre a matéria ministrada. Todos esses critérios têm o mesmo peso no cálculo da nota final. Assim sendo, ninguém falta à aula (mesmo porque os alunos estão pagando cerca de US$50 mil por ano), os rapazes freqüentemente usam gravata e as discussões são muito produtivas e cordiais. Nos cursos mais longos existe uma prova no meio do curso e uma prova final; trabalhos escritos ou apresentações orais também são freqüentemente utilizados. Nunca vi ninguém tirar nota baixa ou repetir o curso. Isso porque os alunos são muito esforçados e, acima de tudo, é obrigação do professor identificar precocemente alunos que não estejam indo bem. Esses alunos então recebem aulas de reforço (à tarde) e apoio pedagógico para que possam alcançar o desempenho do resto da turma. No final do curso, utilizando-se da intranet da Faculdade, os professores escrevem uma carta para cada aluno dizendo quais seus pontos fortes e quais os pontos que devem melhorar. Essa carta fica incorporada ao histórico escolar dos alunos. Ao mesmo tempo, os alunos individualmente fazem uma avaliação dos professores, a qual é enviada aos coordenadores dos cursos e aos professores.</div><div style="text-align: justify;">O que fica claro é que a filosofia da faculdade é formar alunos com um conhecimento geral - até certo ponto superficial - de medicina, mas que se comportem como ótimos oradores e tenham o potencial para se tornarem futuros líderes nas suas respectivas áreas de especialização. Aliás, essa filosofia é marca registrada do Harvard College e naturalmente estende-se também as outras escolas de Harvard, fazendo com que, por sua postura e comportamento, ex-alunos de Harvard sejam facilmente identificados em círculos acadêmicos e profissionais. O interessante é que essa orientação contrasta com a filosofia de outras boas escolas americanas, e também de escolas médicas brasileiras, as quais ensinam aos alunos que o caminho do sucesso acadêmico é o conhecimento profundo dos fenômenos biológicos e médicos. Apesar disso, o meio acadêmico de Boston é bastante heterogêneo e aberto o suficiente para permitir que inúmeros médicos formados em outras faculdades, inclusive brasileiras, aqui obtenham grande sucesso profissional, e eventualmente sejam respeitados pelos “líderes” locais.</div><div style="text-align: justify;"><div><div><div>Por Antonio Bianco<span style="font-size: 78%;"><span style="font-size: xx-small;">paulistano, médico pela Santa Casa de São Paulo e doutor em fisiologia humana pela Universidade de São Paulo (USP), onde foi professor por 15 anos. Seu laboratório fica na seção de tireóide do Brigham and Women's Hospital em Boston, da qual é chefe e professor associado de medicina na Universidade Harvard.</span></span> <div><div><div><div><blockquote><div>Fonte: Agência FAPESP</div></blockquote></div></div></div></div></div></div></div></div>Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-61043214554071296292011-12-04T15:16:00.000-08:002011-12-04T15:16:36.382-08:00Fine- Tiago Iorc<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/GOHOM9phiIo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Essa música me inspira, simplesmente isso. Letra linda que inspira qualquer pessoa estando ela apaixonada ou não. Não importa.<br />
Tiago Iorc é brasileiro nascido em Brasília e criado por muito tempo em Curitiba, mas depois de morar por muito tempo na Ingaterra é que começou a investir na música. Antes disso, cursou publicidade por insistência da família, mas depois que suas músicas foram lançadas e houve aceitação, ele decidiu rumar pelo caminho artístico e hoje emociona com suas canções muito bem feitas e lindas de morrer! Vale a pena assistir!<br />
Tradução de <span style="color: blue;">Fine- Tiago Iorc:</span><br />
<br />
<strong><em><u><span style="color: blue;">Bem</span></u></em></strong><br />
<br />
<div>Ele nunca esteve sozinho</div><div>Ela segura sua mão e todos os seus problemas desaparecem</div><div>Ele nunca se sentiu assim antes</div><div>Mas ele gostaria de tentar</div><div>'Entregue-se', é tudo que ele está pensando</div><div>'Entregue-se', agora ele está cantando em voz alta</div><br />
<br />
<div>Eu estou sentindo como se a minha vida acabasse de começar</div><div>E estou me sentindo bem</div><div>Eu me sinto tão vivo, cantando</div><div>Estou sentindo como se a minha vida acabasse de começar</div><div>E estou me sentindo bem</div><div>Muito bem, bem, bem</div><br />
<br />
<div>Ela ilumina as suas manhãs</div><div>Todos os planos dele parecem tão fáceis de resolver</div><div>Não é só sobre se sentir sozinho</div><div>É mais, só lhe dê uma chance</div><div>'Entregue-se', é tudo que ele está pensando</div><div>'Entregue-se', agora ele está cantando em voz alta</div><br />
<br />
<div>Eu estou sentindo como se a minha vida acabasse de começar</div><div>E estou me sentindo bem</div><div>Eu me sinto tão vivo, cantando</div><div>Estou sentindo como se a minha vida acabasse de começar</div><div>E estou me sentindo bem</div><div>Muito bem, bem, bem</div><br />
<br />
<div>Eu mal posso esperar para achar o caminho de casa</div><div>Eu mal posso esperar para começar</div><div>Nada acabará, enquanto tudo não começar</div><br />
<br style="clear: both;" />Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-56881704476183260902011-12-04T14:39:00.000-08:002011-12-04T14:39:43.586-08:00<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-qhnliH5099U/Ttv2ITIih8I/AAAAAAAAAFY/H4eOzMND75w/s1600/sombra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dda="true" height="240" src="http://1.bp.blogspot.com/-qhnliH5099U/Ttv2ITIih8I/AAAAAAAAAFY/H4eOzMND75w/s320/sombra.jpg" width="320" /></a></div><br />
<br />
Te olhei nos olhos de novo<br />
E mais uma vez<br />
Eles estavam opacos<br />
Cadê aquele brilho de antes?<br />
Por que nos seus braços eu não me sinto mais segura?<br />
Por que você mente pra mim?<br />
Você diz tudo o que uma muher deseja ouvir, mas eu te conheço<br />
<br />
Sinto que acabou...<br />
E choro de novo<br />
E mais uma vez<br />
Nossos braços já não se arrepiam<br />
Nossos corações não batem tão forte<br />
Minhas mãos já não gelam como antes<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div>Seus beijos não me arrepiam mais<br />
Seu toque é indiferente na minha pele<br />
Seus lábios parecem frios e distantes<br />
Assim como nós estamos um do outro<br />
Eu sigo minha vida e te digo um "adeus"<br />
<br />
Você não se conforma e chora <br />
E me culpa por nada ter dado certo, mas eu entendo<br />
O fim é doloroso<br />
Muitas vezes, é cruel e perturbador<br />
Eu entendo...<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Você me olha mais uma vez, segura meu rosto</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Nossos olhos estão invadindo a alma um do outro</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Sinto seus lábios se aproximando</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">A sensação é boa e aconchegante, mas eu não quero mais o que é seguro</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Eu cansei!</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Me afasto e vejo uma lágrima correndo por seus olhos</div>Não, não adianta disfarçar<br />
Eu sei que você me ama<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Eu também te amo</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Mas isso é o fim...</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-91441007873763689252011-09-27T16:14:00.000-07:002011-09-27T16:14:14.322-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img class="rg_hi" data-height="194" data-width="259" height="194" id="rg_hi" 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style="cursor: move; height: 194px; width: 259px;" unselectable="on" width="259" /></div><br />
<br />
<br />
<br />
Em minha vida,<br />
todo o meu tempo <br />
Tentei fugir das pessoas e de mim<br />
Tentei pular etapas,<br />
queimar todos os anos maus<br />
Tentei esquecer tudo de ruim que me aconteceu<br />
e tudo de ruim que eu fiz acontecer.<br />
<br />
<br />
Me escondi dentro de um mundo <br />
que eu mesma criei para mim<br />
e nao deixava ninguém ultrapassar.<br />
A verdade era que <br />
eu estava cada dia mais sozinha<br />
e entao descobri que é enlouquecedor <br />
se ver só!<br />
<br />
Entao, logo depois, percebi que as paredes eram de <br />
um concreto tão indestrutivel que nao iriam ceder<br />
nao importava o que eu tentasse<br />
Só que, ao mesmo, tempo percebi<br />
que mesmo esse muro sendo tão forte<br />
existiam brechas e fendas<br />
que poderiam ser exploradas e que<br />
eu poderia ver o que existia além dele.<br />
<br />
<br />
Hoje, as brechas são janelas<br />
É bem verdade que os vidros ainda estão quebrados,<br />
mas elas existem!<br />
As pessoas podem se debruçar no parapeito delas.<br />
Meus vizinhos podem me dizer um "olá" ou "um bom- dia".<br />
<br />
<br />
E agora, só agora, <br />
Eu já posso pensar em um dia,<br />
quem sabe?<br />
Sair, explorar, entender um mundo ao qual eu nunca pertenci antes<br />
mas que me espera...<br />
E nao é meu mundo particular,<br />
mas um mundo que todo ser humano pode e deve viver e experenciar!Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-63002667716044943652011-09-25T18:56:00.000-07:002013-07-07T17:51:37.495-07:00Only tonight<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4292937246761856402" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
Tonight<br />
I don't want to fight you<br />
All I want<br />
Everything that I really want is to be with you<br />
Not, I don't hope that you be by my side<br />
But I am wishing you were inside me<br />
Inside my heart<br />
<br />
I do not want to feel your hands touching my skin<br />
I want to be your second skin.<br />
This is so simple ...<br />
I not need to hear your words<br />
not even understand exactly what you tell me<br />
<br />
Tonight<br />
All I want is to see which side you twists your mouth when you smile<br />
Or what will be you reaction when I'm to talk about something serious<br />
I need to see if your eyes shine on moonlight yet<br />
Or if my words hurt you so much that you do not have any glare in the eyes anymore<br />
<br />
Tonight<br />
I'll see if you blushing when I praise you<br />
Or if will smile and say something soft and timidly grateful<br />
<br />
Tonight<br />
I want to do this to work<br />
And feel what it's right<br />
Only tonight<br />
And if my view will be the same after<br />
So I'll know that everything is over<br />
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"></span><br />Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-35103698182496288082011-09-25T11:55:00.000-07:002011-09-25T11:55:52.054-07:00Objetivos e contrariedades<span lang="EN"> <div align="justify">Alfredo Cunha desde sempre sabia o que seria quando crescesse, tinha apenas cinco anos, mas e daí? Qualquer pessoa que perguntasse obtinha a mesma resposta:</div><div align="justify">- Eu vou ser médico - respondia sem pestanejar.</div><div align="justify">O pai era todo o orgulho, cirurgião famoso em sua cidade, já traçara o futuro do filho. Ele estudaria no melhor colégio e na melhor Faculdade de Medicina, se preciso fosse, fora do Brasil e faria residência no mesmo Hospital Central que, outrora, o acolhera e o transformara no nome em cirurgia como hoje é reconhecido.</div><div align="justify">Certo dia, fora buscar o filho no colégio após as aulas, Alfredo olhava fascinado para fora da janela do carro, para além dos outros carros parados esperando o sinal abrir. O pai observava-o pelo retrovisor e sorrira.</div><div align="justify">- Quer que o papai lhe compre algumas balas?- indagara o pai com carinho, já procurando com o olhar o menino ambulante que passava ali por perto por entre as fileiras de carro.</div><div align="justify">-Sim papai!- respondera alegremente.</div><div align="justify">-Ei, moleque! Aqui! Rápido!- chamara com rispidez.</div><div align="justify">Um menino esfarrapado aparece de prontidão, próximo ao vidro, com um sorriso de puro regozijo - finalmente venderá um pacotinho de suas balas. Os carros começam a buzinar veementemente, o semáforo já está verde e o homem ainda conta as moedas, desistindo logo em seguida. Nervosamente, tira uma nota e passa ao menino.</div><div align="justify">- Você demorou muito moleque! Agora tenho que ir, fique com o troco.</div><div align="justify">O menino abre ainda mais o sorriso e agradece, logo se afasta do carro e anda em ziguezague até a calçada. Motoristas zangados xingam em alto e bom som o pobre menino que nem liga, enfia o dinheiro no bolso e senta-se feliz no meio- fio esperando o sinal fechar novamente.</div><div align="justify">Alfredo está simplesmente radiante, desembrulha a bala e imediatamente sente o gosto do caramelo derretendo. Imagina que sua boca é um grande planeta e a bala uma nave extraterrestre inimiga que está sendo derrotada neste momento e ao final... ah, o doce sabor da vitória!- ele sorri. Como é bom poder brincar com a imaginação! O pai contenta-se em observar seu unigênito pelo retrovisor, satisfeito por cumprir seu papel, estufa o peito orgulhoso de si.</div><div align="justify">Os anos passam... Alfredo já é adolescente. Hum...a adolescência, problemas, contratempos, preocupações aos pais, primeira namorada. O pai apreensivo decide ter “a conversa". Acalme-se caro leitor, verás que não há com que se preocupar, sem dúvida, seu pai lhe proferiu a “tal conversa”. Sim, sim, “ a conversa", a traumática e inevitável conversa. Alfredo sentado na poltrona da sala, coração retumbando contra as costelas, as mão suam, o pai retoma o mesmo ponto, reformula a mesma indagação (como se isso pudesse ajudar a respondê-la).</div><div align="justify">- E então Fred? O que você pretende fazer da vida?</div><div align="justify">Mesmo usando um tom suave e chamando-o pelo apelido( por que Alfredo?- ele detestava esse nome), nada adiantava. A resposta estava engasgada na altura do hióide.</div><div align="justify">- Eu, eu, e-eu não sei ainda, acho que medicina...</div><div align="justify">- Acho? Como assim acho?</div><div align="justify">- Eu quero medicina, m-mas acho difícil e...</div><div align="justify">- Difícil? Eu tinha sua idade...</div><div align="justify">Ai meu Deus, o sermão “na minha idade...”- pensara angustiado.</div><div align="justify">Tudo, porém fora uma fase. Logo depois “da conversa” ele tinha se decidido. Era medicina. Sim, só podia ser! O pai ficou orgulhoso, a mãe debulhava-se em lagrimas e já ligava para as amigas comunicando a notícia. </div><div align="justify">- Aquela Tereza, vizinha fofoqueira vai ver! Meu Alfredinho vai ser o melhor médico e ela não vai mais ter do que falar de nós, ela vai ver...- bradava pelo telefone.</div><div align="justify">Alfredo já não namorava, não saia com os amigos, vivia trancado no quarto e só saia no horário das refeições. Até a pequena penugem pré-barba já se acumulava em sua face juvenil, não havia tempo para essas trivialidades. Passar no vestibular era mais do que uma meta, havia se tornado sua obsessão. </div><div align="justify">Em seu aniversário de dezessete anos não houve festa nem nenhuma espécie de comemoração, também não pediu presente algum, seu presente e as comemorações viriam depois. </div><div align="justify">Dia do resultado. Acordou cedo, trancou-se no quarto, ligara o computador e esperava impacientemente. O resultado sairia logo pela manhã, mas já estava demorando em demasia. Atualizava a pagina de navegação. Nada. A mãe aflita, batia à porta chamando-o para o café da manha, mas ele não se abalara.</div><div align="justify">- Agora não, mãe. Depois, depois!</div><div align="justify">Atualizou mais uma vez. Estava lá, o resultado, a lista. E agora? Cadê a coragem? </div><div align="justify">Respirou fundo e percorreu o olho... ALFREDO CUNHA REZENDE. Aprovado! Aprovado!</div><div align="justify">O urro foi tão forte, a comemoração tão fantástica que acordara seu pai recém-chegado do plantão. Abrira a porta do quarto e abraçara seus progenitores com olhos marejados. Havia conseguido! O pai dava-lhe tapinhas nas costas. Que orgulho! Não perdeu tempo, queria conferir a classificação do filho na listagem. </div><div align="justify">O sorriso e as comemorações, porém, esmoreceram.</div><div align="justify">- Alfredo, o que é isto?- perguntou com rudeza olhando fixamente para a tela do computador.</div><div align="justify">- Eu passei, pai! Sou o mais novo calouro da Faculdade de Belas Artes.</div><div align="justify">Nos dias que se seguiram tudo mudou, o choro da mãe já não era de orgulho (do que seria do filho? Artista? O que ela falaria para a vizinha mexeriqueira?). O pai andava cabisbaixo (havia criado um filho médico, um cirurgião! Cadê aquele menino de cinco anos?). </div><div style="text-align: justify;">Mesmo ocorrendo todos esses adventos na família, Alfredo não desanimou. Sabia que poderia ser um grande artista, um ótimo profissional. Sorria tolamente com os olhos fechados e a cabeça recostada na cabeceira da cama relembrando o dia que entrou na Escola de Artes pela primeira vez. Lembrou do professor, da aventura do proibido (o pai não podia saber, com certeza o mataria), da mesada economizada centavo por centavo para pagar o curso. Agora podia deleitar-se e ansiava pelo primeiro dia de aula na faculdade, sentia-se livre agora e bem consigo mesmo, o sono chegava, as pálpebras pesavam, mas uma última imagem veio-lhe à mente: um menino esfarrapado no sinal fazendo malabarismos para atrair a atenção dos motoristas e vender suas balas. Que espetáculo! Como ele era bom! As cambalhotas, a coordenação, as cores dos giroscópios, um verdadeiro artista! Não entendia o desprezo do pai pelo menino. É... a vida é cheia de contrariedades. Um dia quisera a medicina, mas tão logo apaixonou-se pelas artes, descobrira naquele sinal outro modo de vida tão próximo e ao mesmo tempo tão distante do seu.</div><div style="text-align: justify;">Agora podia ouvir o barulho do invólucro da bala sendo retirado (desde então guardado em seus pertences). Em sua boca o sabor do caramelo, ou melhor, a nave alienígena derrotada. Um último sorriso débil de felicidade e já estava adormecido.</div></span>Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-67520788870829749272011-09-24T16:44:00.000-07:002011-09-24T16:44:55.723-07:00Demi Lovato<div style="text-align: justify;">Lendo o post da Mariana Santarém do blog <a href="http://www.rendasdemetal.blogspot.com/">http://www.rendasdemetal.blogspot.com/</a> sobre a Demi, fiquei inspirada a fazer esta publicação.</div><div style="text-align: justify;">Vale ressaltar que, assim como a Mari, eu não gosto de todas as músicas da Demi e também não curto tanto assim a voz dela porque acho que existem cantoras que superam no quesito afinação e técnica vocal (falando como fono...aiai...). No entanto, a força de vontade que essa menina teve em voltar ao mundo artístico e assumir publicamente seus erros me fizeram fã dela no sentido pessoal mesmo.</div><div style="text-align: justify;">Ouvi a música Skyscraper e simplesmente me apaixonei profundamente pela letra e comecei a reparar em algumas coisas em comum com ela. </div><div style="text-align: justify;">Primeiramente, nosso gosto pelo rock, o estilo de vida e de vestir, mas principalmente momentos difíceis que tivemos que superar. Pois é, a vida não é fácil pra ninguém, mas quando você recebe um diagnóstico de depressão... Opa! Você percebe que as coisas estavam piores do que havia imaginado!</div><div style="text-align: justify;">Ao contrário do que meus próprios amigos e conhecidos acham, eu sou uma pessoa que não se importa em falar da minha vida pessoal (o que já me causou muitos conflitos, é bem verdade), então me sinto na obrigação de transitar do assunto Demi Lovato para o assunto depressão.</div><div style="text-align: justify;">Essa doença ainda parece meio que uma coisa ilusória de que tudo não passa de tristeza ou pior, é só frescura. Quem passa por isso é que sabe que as coisas não são bem assim...</div><div style="text-align: justify;">Enfim, depressão é uma doença que fica em terceiro lugar no ranking de maior incidência mundial. Tem dentre as causas: o acometimento do funcionamento neurofisiológico e hormonal. A pessoal pode e deve procurar acompanhamento psiquiátrico e psicológico. Existem vários graus de depressão e pode acometer qualquer idade. O uso dos medicamentos variam de acordo com a idade e necessidade do indivíduo e sim, tem cura!</div><div style="text-align: justify;">Bom, voltando ao assunto Demi, fico muito feliz pelo retorno dela, pela disposião, força de vontade e compromisso. Ela merece meus aplausos de pé e com muita motivação. Com certeza, ela é uma das pessoas que me inspiram!</div><div style="text-align: justify;">Além de tudo, depois de descobrir a doença, Demi começou a ajudar financeiramente e por meio de divulgação uma das intituições de pesquisas de transtornos psiquiatrico nos EUA. </div><div style="text-align: justify;">Já escrevi demais! rs... Então aí vai minha inspiração da semana. com muito carinho!</div><div style="text-align: justify;">"Ainda há um longo caminho a percorrer, mas acho que, por enquanto, eu vou ficar por aqui..."</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/2WhCFteYHIc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-21674064659592571082011-09-23T08:41:00.000-07:002011-09-23T08:41:49.886-07:00Janela de JOHARI<span class="LED ugc"></span><br />
É um conceito da psicanálise sobre as nossas relações intra e interpessoais:<br />
<br />
Janela de Johari:<br />
1º quadrante- O que os outros sabem sobre mim, mas que eu não vejo ;<br />
2º quadrante- O que tanto eu quanto os outros sabemos sobre mim e eu também sei;<br />
3ºquadrante- O que é desconhecido sobre mim tanto para as pessoas quanto para eu mesma;<br />
4º quadrante- O que oculto para os outros, mas que eu conheço sobre mim.<br />
<img height="235" src="http://www.orkut.gmodules.com/gadgets/proxy?refresh=86400&container=orkut&gadgets=http%3A%2F%2Forkut.com%2Fimg.xml&url=http%3A%2F%2Ft2.gstatic.com%2Fimages%3Fq%3Dtbn%3AANd9GcSwnwRdoB0QcHtKhFVX-3ny01nDxkHkDQ47AwgyMCqxOcU4K76C" style="width: 214px;" width="214" /><br />
Enfim, essa janela nos ajuda a fazer uma análise interna dos nossos pensamentos, conceitos e ações no cotidiano com os outros e perguntarmos a nós mesmos:<br />
- Essa relação vale a pena?<br />
- Qual a minha atitude perante as pessoas?<br />
-Eu trato com respeito tanto meus superiores quanto meus colegas de trabalho e escola?<br />
- Eu sou preconceituoso?<br />
- A reação das pessoas das pessoas perante ao meu comportamento tem que ser diferente ou eu que preciso me comportar diferentemente para obter maior sucesso nessas minhas relações?<br />
<br />
Tantas indagações... Pense também que em um dos lados da janela está você e do outro lado as pessoas que te observam e lidam contigo.<br />
<br />
Bom, não sei se ajudará ou fará alguma diferença em vc que leu até aqui, mas como na minha vida essa simples observação causou mto impacto, então, achei que deveria compartilhar! :)Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292937246761856402.post-69879841660240080592011-09-23T08:34:00.000-07:002011-09-23T08:34:06.897-07:00O Bêbado e a SantaMais uma piadinha para alegrar nossa sexta porque ninguém é de ferro, né? Obrigada a Márcia Barcellos, minha prima, que me enviou por e-mail! =] Boa sexta!<br />
<br />
<div style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span><strong>O sujeito está no maior porre na porta de um boteco e, de repente, aparece uma procissão. <br />
Centenas de pessoas reunidas, carregando uma santa num andor toda decorada em verde e rosa. <br />
O cachaceiro berra: <br />
- Olha a Mangueira aí, geeeente! <br />
Revoltado, o padre se vira pro bêbado e esbraveja: <br />
- Que falta de respeito, seu excomungado! Fique aí com o seu vício e nos deixe em paz com a nossa fé! <br />
Mal o padre acabou de falar, a santa bate com a cabeça no galho de uma mangueira, cai e se espatifa no chão. <br />
E o bêbado: <br />
- Eu tentei avisar...hic... Mas, o padre é estressadinho!!!!!</strong></span></div>Elainehttp://www.blogger.com/profile/15211710524187009352noreply@blogger.com0