terça-feira, 27 de setembro de 2011





Em minha vida,
todo o meu tempo                                                               
Tentei fugir das pessoas e de mim
Tentei pular etapas,
queimar todos os anos maus
Tentei esquecer tudo de ruim que me aconteceu
e tudo de ruim que eu fiz acontecer.


Me escondi dentro de um mundo
que eu mesma criei para mim
e nao deixava ninguém ultrapassar.
A verdade era que
eu estava cada dia mais sozinha
e entao descobri que é enlouquecedor
se ver só!

Entao, logo depois, percebi que as paredes eram de
um concreto tão indestrutivel que nao iriam ceder
nao importava o que eu tentasse
Só que, ao mesmo, tempo percebi
que mesmo esse muro sendo tão forte
existiam brechas e fendas
que poderiam ser exploradas e que
eu poderia ver o que existia além dele.


Hoje, as brechas são janelas
É bem verdade que os vidros ainda estão quebrados,
mas elas existem!
As pessoas podem se debruçar no parapeito delas.
Meus vizinhos podem me dizer um "olá" ou "um bom- dia".


E agora, só agora,
Eu já posso pensar em um dia,
quem sabe?
Sair, explorar, entender um mundo ao qual eu nunca pertenci antes
mas que me espera...
E nao é meu mundo particular,
mas um mundo que todo ser humano pode e deve viver e experenciar!

domingo, 25 de setembro de 2011

Only tonight


Tonight
I don't want to fight you
All I want
Everything that I really want is to be with you
Not, I don't hope that you be by my side
But I am wishing you were inside me
Inside my heart

I do not want to feel your hands touching my skin
I want to be your second skin.
This is so simple ...
I not need to hear your words
not even understand exactly what you tell me

Tonight
All I want is to see which side you twists your mouth when you smile
Or what will be you reaction when I'm to talk about something serious
I need to see if your eyes shine on moonlight yet
Or if my words hurt you so much that you do not have any glare in the eyes anymore

Tonight
I'll see if you blushing when I praise you
Or if will smile and say something soft and timidly grateful

Tonight
I want to do this to work
And feel what it's right
Only tonight
And if my view will be the same after
So I'll know that everything is over

Objetivos e contrariedades

Alfredo Cunha desde sempre sabia o que seria quando crescesse, tinha apenas cinco anos, mas e daí? Qualquer pessoa que perguntasse obtinha a mesma resposta:
- Eu vou ser médico - respondia sem pestanejar.
O pai era todo o orgulho, cirurgião famoso em sua cidade, já traçara o futuro do filho. Ele estudaria no melhor colégio e na melhor Faculdade de Medicina, se preciso fosse, fora do Brasil e faria residência no mesmo Hospital Central que, outrora, o acolhera e o transformara no nome em cirurgia como hoje é reconhecido.
Certo dia, fora buscar o filho no colégio após as aulas, Alfredo olhava fascinado para fora da janela do carro, para além dos outros carros parados esperando o sinal abrir. O pai observava-o pelo retrovisor e sorrira.
- Quer que o papai lhe compre algumas balas?- indagara o pai com carinho, já procurando com o olhar o menino ambulante que passava ali por perto por entre as fileiras de carro.
-Sim papai!- respondera alegremente.
-Ei, moleque! Aqui! Rápido!- chamara com rispidez.
Um menino esfarrapado aparece de prontidão, próximo ao vidro, com um sorriso de puro regozijo - finalmente venderá um pacotinho de suas balas. Os carros começam a buzinar veementemente, o semáforo já está verde e o homem ainda conta as moedas, desistindo logo em seguida. Nervosamente, tira uma nota e passa ao menino.
- Você demorou muito moleque! Agora tenho que ir, fique com o troco.
O menino abre ainda mais o sorriso e agradece, logo se afasta do carro e anda em ziguezague até a calçada. Motoristas zangados xingam em alto e bom som o pobre menino que nem liga, enfia o dinheiro no bolso e senta-se feliz no meio- fio esperando o sinal fechar novamente.
Alfredo está simplesmente radiante, desembrulha a bala e imediatamente sente o gosto do caramelo derretendo. Imagina que sua boca é um grande planeta e a bala uma nave extraterrestre inimiga que está sendo derrotada neste momento e ao final... ah, o doce sabor da vitória!- ele sorri. Como é bom poder brincar com a imaginação! O pai contenta-se em observar seu unigênito pelo retrovisor, satisfeito por cumprir seu papel, estufa o peito orgulhoso de si.
Os anos passam... Alfredo já é adolescente. Hum...a adolescência, problemas, contratempos, preocupações aos pais, primeira namorada. O pai apreensivo decide ter “a conversa". Acalme-se caro leitor, verás que não há com que se preocupar, sem dúvida, seu pai lhe proferiu a “tal conversa”. Sim, sim, “ a conversa", a traumática e inevitável conversa. Alfredo sentado na poltrona da sala, coração retumbando contra as costelas, as mão suam, o pai retoma o mesmo ponto, reformula a mesma indagação (como se isso pudesse ajudar a respondê-la).
- E então Fred? O que você pretende fazer da vida?
Mesmo usando um tom suave e chamando-o pelo apelido( por que Alfredo?- ele detestava esse nome), nada adiantava. A resposta estava engasgada na altura do hióide.
- Eu, eu, e-eu não sei ainda, acho que medicina...
- Acho? Como assim acho?
- Eu quero medicina, m-mas acho difícil e...
- Difícil? Eu tinha sua idade...
Ai meu Deus, o sermão “na minha idade...”- pensara angustiado.
Tudo, porém fora uma fase. Logo depois “da conversa” ele tinha se decidido. Era medicina. Sim, só podia ser! O pai ficou orgulhoso, a mãe debulhava-se em lagrimas e já ligava para as amigas comunicando a notícia.
- Aquela Tereza, vizinha fofoqueira vai ver! Meu Alfredinho vai ser o melhor médico e ela não vai mais ter do que falar de nós, ela vai ver...- bradava pelo telefone.
Alfredo já não namorava, não saia com os amigos, vivia trancado no quarto e só saia no horário das refeições. Até a pequena penugem pré-barba já se acumulava em sua face juvenil, não havia tempo para essas trivialidades. Passar no vestibular era mais do que uma meta, havia se tornado sua obsessão.
Em seu aniversário de dezessete anos não houve festa nem nenhuma espécie de comemoração, também não pediu presente algum, seu presente e as comemorações viriam depois.
Dia do resultado. Acordou cedo, trancou-se no quarto, ligara o computador e esperava impacientemente. O resultado sairia logo pela manhã, mas já estava demorando em demasia. Atualizava a pagina de navegação. Nada. A mãe aflita, batia à porta chamando-o para o café da manha, mas ele não se abalara.
- Agora não, mãe. Depois, depois!
Atualizou mais uma vez. Estava lá, o resultado, a lista. E agora? Cadê a coragem?
Respirou fundo e percorreu o olho... ALFREDO CUNHA REZENDE. Aprovado! Aprovado!
O urro foi tão forte, a comemoração tão fantástica que acordara seu pai recém-chegado do plantão. Abrira a porta do quarto e abraçara seus progenitores com olhos marejados. Havia conseguido! O pai dava-lhe tapinhas nas costas. Que orgulho! Não perdeu tempo, queria conferir a classificação do filho na listagem.
O sorriso e as comemorações, porém, esmoreceram.
- Alfredo, o que é isto?- perguntou com rudeza olhando fixamente para a tela do computador.
- Eu passei, pai! Sou o mais novo calouro da Faculdade de Belas Artes.
Nos dias que se seguiram tudo mudou, o choro da mãe já não era de orgulho (do que seria do filho? Artista? O que ela falaria para a vizinha mexeriqueira?). O pai andava cabisbaixo (havia criado um filho médico, um cirurgião! Cadê aquele menino de cinco anos?).
Mesmo ocorrendo todos esses adventos na família, Alfredo não desanimou. Sabia que poderia ser um grande artista, um ótimo profissional. Sorria tolamente com os olhos fechados e a cabeça recostada na cabeceira da cama relembrando o dia que entrou na Escola de Artes pela primeira vez. Lembrou do professor, da aventura do proibido (o pai não podia saber, com certeza o mataria), da mesada economizada centavo por centavo para pagar o curso. Agora podia deleitar-se e ansiava pelo primeiro dia de aula na faculdade, sentia-se livre agora e bem consigo mesmo, o sono chegava, as pálpebras pesavam, mas uma última imagem veio-lhe à mente: um menino esfarrapado no sinal fazendo malabarismos para atrair a atenção dos motoristas e vender suas balas. Que espetáculo! Como ele era bom! As cambalhotas, a coordenação, as cores dos giroscópios, um verdadeiro artista! Não entendia o desprezo do pai pelo menino. É... a vida é cheia de contrariedades. Um dia quisera a medicina, mas tão logo apaixonou-se pelas artes, descobrira naquele sinal outro modo de vida tão próximo e ao mesmo tempo tão distante do seu.
Agora podia ouvir o barulho do invólucro da bala sendo retirado (desde então guardado em seus pertences). Em sua boca o sabor do caramelo, ou melhor, a nave alienígena derrotada. Um último sorriso débil de felicidade e já estava adormecido.

sábado, 24 de setembro de 2011

Demi Lovato

Lendo o post da Mariana Santarém do blog http://www.rendasdemetal.blogspot.com/ sobre a Demi, fiquei inspirada a fazer esta publicação.
Vale ressaltar que, assim como a Mari, eu não gosto de todas as músicas da Demi e também não curto tanto assim a voz dela porque acho que existem cantoras que superam no quesito afinação e técnica vocal (falando como fono...aiai...). No entanto, a força de vontade que essa menina teve em voltar ao mundo artístico e assumir publicamente seus erros me fizeram fã dela no sentido pessoal mesmo.
Ouvi a música Skyscraper e simplesmente me apaixonei profundamente pela letra e comecei a reparar em algumas coisas em comum com ela.
Primeiramente, nosso gosto pelo rock, o estilo de vida e de vestir, mas principalmente momentos difíceis que tivemos que superar. Pois é, a vida não é fácil pra ninguém, mas quando você recebe um diagnóstico de depressão... Opa! Você percebe que as coisas estavam piores do que havia imaginado!
Ao contrário do que meus próprios amigos e conhecidos acham, eu sou uma pessoa que não se importa em falar da minha vida pessoal (o que já me causou muitos conflitos, é bem verdade), então me sinto na obrigação de transitar do assunto Demi Lovato para o assunto depressão.
Essa doença ainda parece meio que uma coisa ilusória de que tudo não passa de tristeza ou pior, é só frescura. Quem passa por isso é que sabe que as coisas não são bem assim...
Enfim, depressão é uma doença que fica em terceiro lugar no ranking de maior incidência mundial. Tem dentre as causas: o acometimento do funcionamento neurofisiológico e hormonal. A pessoal pode e deve procurar acompanhamento psiquiátrico e psicológico. Existem vários graus de depressão e pode acometer qualquer idade. O uso dos medicamentos variam de acordo com a idade e necessidade do indivíduo e sim, tem cura!
Bom, voltando ao assunto Demi, fico muito feliz pelo retorno dela, pela disposião, força de vontade e compromisso. Ela merece meus aplausos de pé e com muita motivação. Com certeza, ela é uma das pessoas que me inspiram!
Além de tudo, depois de descobrir a doença, Demi começou a ajudar financeiramente e por meio de divulgação uma das intituições de pesquisas de transtornos psiquiatrico nos EUA.
Já escrevi demais! rs... Então aí vai minha inspiração da semana. com muito carinho!
"Ainda há um longo caminho a percorrer, mas acho que, por enquanto, eu vou ficar por aqui..."

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Janela de JOHARI


É um conceito da psicanálise sobre as nossas relações intra e interpessoais:

Janela de Johari:
1º quadrante- O que os outros sabem sobre mim, mas que eu não vejo ;
2º quadrante- O que tanto eu quanto os outros sabemos sobre mim e eu também sei;
3ºquadrante- O que é desconhecido sobre mim tanto para as pessoas quanto para eu mesma;
4º quadrante- O que oculto para os outros, mas que eu conheço sobre mim.

Enfim, essa janela nos ajuda a fazer uma análise interna dos nossos pensamentos, conceitos e ações no cotidiano com os outros e perguntarmos a nós mesmos:
- Essa relação vale a pena?
- Qual a minha atitude perante as pessoas?
-Eu trato com respeito tanto meus superiores quanto meus colegas de trabalho e escola?
- Eu sou preconceituoso?
- A reação das pessoas das pessoas perante ao meu comportamento tem que ser diferente ou eu que preciso me comportar diferentemente para obter maior sucesso nessas minhas relações?

Tantas indagações... Pense também que em um dos lados da janela está você e do outro lado as pessoas que te observam e lidam contigo.

Bom, não sei se ajudará ou fará alguma diferença em vc que leu até aqui, mas como na minha vida essa simples observação causou mto impacto, então, achei que deveria compartilhar! :)

O Bêbado e a Santa

Mais uma piadinha para alegrar nossa sexta porque ninguém é de ferro, né? Obrigada a Márcia Barcellos, minha prima, que me enviou por e-mail! =] Boa sexta!

O sujeito está no maior porre na porta de um boteco e, de repente, aparece uma procissão.
Centenas de pessoas reunidas, carregando uma santa num andor toda decorada em verde e rosa.
O cachaceiro berra:
- Olha a Mangueira aí, geeeente!
Revoltado, o padre se vira pro bêbado e esbraveja:
- Que falta de respeito, seu excomungado! Fique aí com o seu vício e nos deixe em paz com a nossa fé!
Mal o padre acabou de falar, a santa bate com a cabeça no galho de uma mangueira, cai e se espatifa no chão.
E o bêbado:
- Eu tentei avisar...hic... Mas, o padre é estressadinho!!!!!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O que andei lendo...

     Para início de conversa tenho que dizer que estou amando os livros de Rick Riordan, autor da série Percy Jackson. Ele, meio que supriu um pouquinho da nostalgia devido ao fim da série Harry Potter, por isso, me sinto na obrigação de citá-lo nesta postagem.
     Li todos os livros de Percy Jackson e Os Olimpianos e fiquei encantada com tudo! É uma série despropositadamente maravilhosa! O autor fez um misto de cultura grega, personagens jovens e uma escrita fácil, porém rebuscada.
     Recentemente, muito em função de tudo que havia lido em Percy Jackson, fiquei com um certo comichãozinho para ler a série "Heróis do Olimpo". Então vou escrever um pouco dessa experiência com "O herói perdido"- o primeiro livro desta série.
     Inicialmente, estava muito empolgada para "engolir" o livro de uma vez só, no entanto, alguns fatos do nosso cotidiano me impedia de terminar a leitura, o que certamente me desestimulou um pouco porque era obrigada a pausá-la  todo momento, mas enfim, cheguei ao meio do livro e achei que o escritor estava "enchendo uma linguiça básica", sabe?
     Depois de muita insistência consegui chegar à conclusão e... Me surpreendi! E como!
     Riordan simplismente escreveu um desfecho envolvente, excelente e que, de certa forma, supriu toda aquela enrolação durante o enredo e sim, eu me apaixonei e quero, preciso e anseio pelo próximo título: "O Filho de Netuno" que, provavelmente, só será lançado no Brasil no início de 2012. No entanto, minhas pesquisas no google me levaram a um blog muito legal que desponibiliza o primeiro capítulo traduzido. O link: http://www.heroisdoolimpo.com/2011/05/primeiro-capitulo-de-o-filho-de-netuno_26.html
     Bom, nos últimos dias também estive às voltas com mais dois livros. Um deles é um xodozinho que amo de todo meu coração e que comprei no ano passado na Saraiva do Shopping Rio Sul quando estava em companhia da minha queridíssima amiga Leila Cláudia. Resumindo a história, estava em busca do "Os Melhores Contos Brasileiros" da Editora Objetiva e seleção de Joaquim Ferreira dos Santos, mas infelizmente, neste dia, estava em falta. :( Aí, por acaso, encontrei "As Melhores Crônicas Brasileiras" da mesma editora e, óbvio, eu comprei! Posso dizer que é uma das minhas melhores aquisições ever, sem dúvida nenhuma! Amei mesmo, mesmo!
     O outro livro é "Insaciável" de Meg Cabot. Este, eu comprei há um pouco mais de um mês. Ele é um romance que aborda um pouco uma história de vampiros, mas sem a melação a la Crepúsculo. Ainda não cheguei ao final, mas confesso que, por enquanto, não gostei muito da narração, estou achando um pouco tediosa e enjoativa, mas veremos como se dará o desfecho porque ainda posso me surpreender, né?
     Devido à minha compulsão em comprar livros, acabei por adquirir, ontem, dia 21 de setembro, mais dois: A Pirâmida Vermelha de Rick Riordan (#avá) e Estrela da Noite da série "Os imortais" de Alison Noel. Ainda não abri, ainda estão com os plásticos e cheirando a novinhos, mas em breve,  lerei os dois com muito gosto e expectativa.
    


De Buquis On De Taibou!

Recebi por e-mail  através de minha amiga Leila C. e compartilharei aqui. Boa semana e muito humor! Afinal, o mundo tá acabando galera! Vamos bebe, né?!
Se não acabar em 2012 vamos ter a Copa. O que? Não sabe nada de inglês? Ahhh... seus "pobrema se acabaram-se no fim". Novo curso de "Ingrichi in Rio" . Aprenda inglês que até amaericanos e ingleses falam!
a.) Is we in the tape! = É nóis na fita.  
b.)
 Tea with me that I book your face = Chá comigo que eu livro sua cara.(essa é SEN-SA-CI-O-NAL !!!!! ) 
c.) 
I am more I = Eu sou mais eu.  
d.) 
Do you want a good-good? = Você quer um bom-bom?  e.) Not even come that it doesn't have! = Nem vem que não tem! 
f.) 
She is full of nine o'clock = Ela é cheia de nove horas.  
g.) 
I am completely bald of knowing it. = To careca de saber.  
h.) 
Ooh! I burned my movie! = Oh! Queimei meu filme!  
i.) 
I will wash the mare. = Vou lavar a égua.  j.) Go catch little coconuts! = Vai catar coquinho!  
k..) 
If you run, the beast catches, if you stay the beast eats! = Se correr, o bicho pega, se ficar o bicho come!  l.) Before afternoon than never. = Antes tarde do que nunca.  
m.) 
Take out the little horse from the rain = Tire o cavalinho da chuva.  
n.) 
The cow went to the swamp. = A vaca foi pro brejo! o.) To give one of John the Armless = Dar uma de João-sem-Braço.  Gostou?  
Quer ser poliglota?  
Na compra do 'The Book is on the table' você ganha inteiramente grátis o incrível 
'The Book is on the table - World version'!!!  
Outras línguas:  CHINÊS 
a.) 
Cabelo sujo: chin-champu  
b.)
Descalço: chin chinela  
c.) 
Top less: chin-chu-tian  
d.) 
Náufrago: chin-chu-lancha  
f.)
 Pobre: chen luz, chen agua e chen gaz  
JAPONÊS 
a.) Adivinhador: komosabe  
b.) 
Bicicleta: kasimoto  
c.) 
Fim: saka-bo  
d.) 
Fraco: yono komo  
e.) 
Me roubaram a moto: yonovejo m'yamaha 
f.) 
Meia volta: kasigiro  
g.) 
Se foi: non-ta  
h.) 
Ainda tenho sede: kiro maisagwa
OUTRAS EM INGLÊS: 
a.) 
Banheira giratória: Tina Turner  
b.) 
Indivíduo de bom autocontrole: Auto stop  
c.) 
Copie bem: copyright 
d.) 
Talco para caminhar: walkie talkie
RUSSO 
a.)
 Conjunto de árvores: boshke 
b)
 Inseto: moshka  
c.) 
Cão comendo donut's: Troski maska roska  
d.) 
Piloto: simecaio patatof  
e.)
 Sogra: storvo
ALEMÃO 
a.) 
Abrir a porta: destranken  
b.) 
Bombardeio: bombascaen  
c.) 
Chuva: gotascaen  
d.)
 Vaso: frask

Perspectiva

     Olhava atentamente para o lago. Uau, quanta vida!- pensava e sorria para si. As águas se movimentavam. De repente, uma forma um tanto disforme a princípio começa a se projetar, ele mudava sua posição na margem, talvez ajudasse sua visão.
     -Cuidado com o dragão! - falou baixinho, mas olhou ao redor porque o parque estava cheio e as pessoas não entenderiam. Não havia ninguém próximo, deu de ombros.
     Avistou um conhecido ao longe, com sorte não seria visto e poderia prosseguir em sua observação, mas foi   logo avistado e ele se aproximava com um tenro sorriso na face- Mais que infortúnio!- pensara.
     - O que está fazendo por aqui, Carlos?- fora descoberto.
     - Estou observando o lago - mas isso não era um tanto óbvio?
     - Ah sim! Que auspicioso!- respondera o recém chegado sem demonstrar animação alguma.- Diverte-se assim em final de tarde no parque? Observando o movimento das águas?- indagava sem perder a pose.
     - Não necessariamente das águas, mas as imagens refletidas das nuvens- respondia sem retirar o olhar da lenta marola.
     - Oh interessante!-disse ironicamente- Um tanto melancólico e boêmio, não?
     - Bom, tudo é uma questão de perspectiva- riu-se de sua ambigüidade e calara-se.

Quem é Harry Potter?

 Relação de amor e ódio com Harry Potter

Primeiramente, tenho que dizer que sou uma fã incontrolada e desesperada da J.K.Rowling. Não se engane, eu sou do tipo de pessoa extremamente reservada que simplesmente odeia estar sob holofotes e demonstrar sentimentos em público. Por isso, peço a Deus no mais íntimo do meu ser que eu nunca, jamais, never encontre essa escritora em minha frente porque eu sei que minha reação surpreenderia a mim mesma. É claro que também isso é um sonho um tanto inalcançável de minha parte, mas o que custa sonhar, né? 
Escrevo essa história real e pessoal com muito carinho e respeito por essa autora que me inspira tanto. Vamos à ela...
Conheci meu herói bruxinho quando contava de 12 anos, cursava a 6ª série (ou 7ºano) e “Harry Potter e a Pedra Filosofal” foi a leitura pedida pela professora de literatura para a prova bimestral. Vale lembrar que em 2000, este livro não era considerado um best-seller no Brasil. E a primeira consideração que tive foi: “Meu Deus! Essa professora está maluca!”
   As leituras bimestrais eram clássicos da literatura brasileira, ou seja, para os pré-adolescentes, o cúmulo da chatice universal. Dessa forma, quando peguei aquele livro cheio de páginas, sem nenhuma gravura, foi um tanto quanto assustador. Ainda mais, para mim, que não tinha o hábito da leitura frequente. 
Enfim, com muita má vontade (eu confesso), li o primeiro capítulo e simplesmente achei extremamente cansativo. Acho que isto era em função de estar muito desmotivada pela pela primeira impressão que o livro me causou. Dessa forma, deixei- o de molho por uns bons tempos. O dia da prova estava mais próximo e eu ainda nem havia chegado à metade.
Um dia, ( tomando uma dose de vergonha na cara) cheguei a casa e decidi colocar a leitura em dia. Pois bem, subi para o terraço de casa e me estirei ao sol com o livro aberto em meu colo.
Resumindo a história... me apaixonei por Harry Potter e todos os personagens e, claro, ao longo de cada livro esse amor intensificara.
Consegui gabaritar a prova e, obviamente, nunca este feito foi tão fácil, visto o amor que já sentia pelos personagens. Então, algum tempo depois, descobri que o livro tinha continuação e Rowling escreveria sete títulos no total. Eu surtei! Pedi para meu pai o segundo livro “Harry Potter e a Câmara Secreta” e ao término, mal podia esperar pelo lançamento do terceiro livro da série.
Bom, esses ditados são velhos, mas nem sempre a primeira impressão é a que fica (neste caso, ainda bem!) e literalmente não devemos julgar o livro pela capa (apesar da capa ser uma fofura, né?).
A série Harry Potter me fez mergulhar em um mundo de fantasia que eu mesma não sabia que existia em mim. De qualquer forma, o mundo em Hogwarts me abriu a curiosidade para descoberta de outras histórias, em novos mundos.

Hoje, sou amante incondicional e defensora da leitura, não importa do que seja. Acho que em cada livro, independentemente do assunto discorrido, nunca é dispensável. Nele cabe um mundo criativo de cada autor, há conhecimento, substância. É claro, todos nós temos um assunto de maior interesse. O leitor pode e deve ser crítico para julgar o que mais lhe apetece, no entanto, um título clássico ou mais secular, mesmo que neste haja menos conteúdo no sentido cultural, com certeza, há um conteúdo gramático rico e poderoso que nos transporta à um universo literal não corriqueiro e, às vezes, desconhecido.
Enfim, não lembro o nome da professora muito bem, acho que era Lúcia. Com certeza, não era uma das pessoas mais simpáticas e legais, mas posso dizer que foi a precursora dessa paixão pela leitura, então, à você, o meu muito obrigada também!